o mar

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O mar: o poema é… Bom, não há muito o que dizer sobre esse poema “enorme”!! Isso porque “o mar” se baseia em um trocadilho sonoro. Ou seja, interpretar, ou melhor, recitar corretamente, pronunciar bem o poema, ajuda. Mas foi feito pra isso. Ou seja, pra ser lido em voz alta. Enfim, como quase todos os poemas que faço. Já usei este poema em sala de aula. Recomendo. Para sétimos anos é o ideal. Mas serve para oitavos. Para isso é só mudar a perspectiva do que quer ensinar. Isso é “o mar”.

O mar: é um poema que relaciona amar e mar, sem citar a primeira palavra. Apenas o mar. E a obra Moema (1866) é uma pintura realizada por Victor Meirelles (1832-1903) e que consta no acervo do MASP. O quadro é inspirado em cena da morte de Moema, que faz parte do poema épico Caramuru, de Frei de Santa Rita Durão.
O mar, meu poema, quando pensei numa imagem para ilustrar, só pensei nessa. Isso porque Moema (1866) é uma pintura perfeita para esta cena de amor intenso. Mas, além disso, há sua trágica relação com o mar. A obra foi realizada por Victor Meirelles (1832-1903) e consta no acervo do MASP. Além disso, o quadro é inspirado na morte de Moema, personagem que faz parte do poema épico Caramuru, de Frei de Santa Rita Durão (<= esse é o link para o poema completo). Então, do que trata? Bem, ela se afogou no mar tentando alcançar o navio de seu grande amor, o branco europeu Diogo. Mas ele gostava de Paraguaçu. Ok, meu poema não tem essa tragédia toda. Mas a intensidade do amor é o que me interessou. E, também, a relação com o mar. Ah, e em nenhum momento uso a palavra amar! Pronto, esse texto é beeemm maior do que o poema!

 

o mar

sente muito forte

ah, mar!

muito forte

ah, mar

muito

 

Então, ainda sobre “o mar” e amar, aqui vai um trecho da morte de moema, em caramuru, de santa rita durão… mostro aqui, especificamente, o trecho final. assim vocês podem comparar com o quadro e, também, com meu poema.

XLI
Enfim, tens coração de ver-me aflita,
Flutuar, moribunda, entre estas ondas;
A um ai somente, com que aos meus respondas.
Bárbaro, se esta fé teu peito irrita,
Nem o passado amor teu peito incita
(Disse, vendo-o fugir) ah! não te escondas
Dispara sobre mim teu cruel raio…”
E indo a dizer o mais, cai num desmaio.
XLII
Perde o lume dos olhos, pasma e treme,
Pálida a cor, o aspecto moribundo;
Com mão já sem vigor, soltando o leme,
Entre as salsas escumas desce ao fundo.
Mas na onda do mar, que, irado, freme,
Tornando a aparecer desde o profundo,
– Ah Diogo cruel! – disse com mágoa,-
E sem mais vista ser, sorveu-se na água.
XLIII
Choraram da Bahia as ninfas belas,
Que nadando a Moema acompanhavam;
E vendo que sem dor navegam delas,
À branca praia com furor tornavam:
Nem pode o claro herói sem pena vê-las,
Com tantas provas, que de amor lhe davam;
Nem mais lhe lembra o nome de Moema,
Sem que amante a chore, ou grato gema.

(outro link para o poema completo aqui)

quer saber mais do que faço, além de poesia, crônicas, contos, jornalismo e artigos e …?

Alem desse texto mar, ou de crônicas e etecéteras, tenho outras coisas, como cursos.

autoconhecimento, comunicação, oratória, redação (curso exclusivo). mas vou falar dos três primeiros aqui (e muito mais do primeiro curso):

Meu cursos são basicamente análise e interpretação de discursos, tanto em oratória, quanto em comunicação ou autoconhecimento. Porque isso está ligado nos três cursos. Além disso, eu uso literatura, filosofia e cinema para analisar a cultura digital atual. Assim, vou desconstruindo conceitos, os reformulo e mostro que nada é o que parecer ser e que nós menos ainda. Enfim, essa é a base.

como assim?

Quanto ao que cada aluno vai aprender depende do conhecimento dele. Ou seja, eu simplesmente parto de onde ele está. Por isso, no dia da aula experimental, farei duas coisas. Mostrarei onde pretendo chegar e como farei isso. Então, a segunda coisa será fazer um diagnóstico do quanto o aluno sabe de cada curso. Além disso, farei perguntas simples, como, por exemplo, como ele define o que é beleza. Espero a explicação e aí eu já desenho o perfil cultural do aluno.

Dessa forma, as aulas, os textos e a complexidade das aulas vão de acordo com o nível dele. Já o tempo do curso depende da disponibilidade do aluno, mas eu vou pedir no mínimo 3 horas de estudo semanais (cada aula online por uma hora e meia). Então, eu não faço milagres, não vendo milagres, não acredito em milagres, por isso, na aula experimental digo que o curso pode levar meses (cada aula, um tópico mais ou menos). E os tópicos (do curso de autoconhecimento) são… peraí… clique aqui que eu mostro a grade de autoconhecimento. é isso. abraços.

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