estudar pra quê?
já que rô ris e o prefeito “quem sabe” estudaram muito pra chegar onde chegaram. uma é pega em ato de corrupção, é absolvida no congresso por questões “técnicas” e chora emocionada. o outro acata a brilhante ideia de que proibir celulares em bancos vai diminuir assaltos. (por que ninguém pensa naquilo que realmente é importante? que tal ir até a raiz dos problemas?)
já tivemos presidente sociólogo que alugou a alma pra conseguir aprovar a emenda da reeleição: e já beijou os pés do FMI – porque afinal éramos colônia ainda.
os bandidos mais perigosos – ou bem-sucecidos – costumam ser de classe média ou de gente que já leu um livro e meio na vida. aquele que invadiu a casa do silvio santos era um “meliante” de classe média e acima da média intelectual dos outros que praticam os mesmos crimes que ele fez (lembram que ele fugiu da polícia numa fuga à hollywood?).
e os operários do maracanã? querem trabalhar com dignidade, comer bem, com plano de saúde pra eles e pra família. mas enquanto obras costumam ser superfaturadas em milhões de reais… não, dezenas de milhões de reais, os peões são tratados como ralé. eles é que vão construir o novo estádio. mas eles não “estudaram”. não são doutores. não têm faculdade. e por isso não merecem ser tratados com dignidade. eu tenho uma dúvida:
faz parte do currículo das faculdades desprezar as pessoas mais simples?
é regra acreditar que quem não tem o saber que você tem é ralé? e que merece comer pão seco com ovo e leite azedo? ah, deixa que eles façam greve… a gente contrata outros mortos de fome… é isso?
a culpa não é do saber. é de quem o recebe e não percebe que a responsabilidade de saber mais é melhorar a humanidade. melhorar a si próprio melhorando todos ao seu redor.
ou, na visão distorcida dos imbecis: “só quero o meu no bolso”.
o jeito é virar ditador (as vagas no oriente médio estão acabando. na áfrica será que dá?)
vixe, hoje o trem balançou!
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