em chamas
Em chamas é meu poema. (você sabe, eu vou puxar conversa, contextualizar, como sempre, antes de mostrar o meu poema…) Tem alma expressionista. Mas Em Chamas tem menos desespero e mais paixão. E, por falar nisso, das sete emoções evidentes (raiva, tristeza, alegria, aversão, desprezo, medo e surpresa), medo e raiva são muito autênticos. Além deles, a alegria é necessária. Das outras emoções não tão evidentes (diversão, excitação, culpa, mentira, orgulho, alívio, satisfação, prazer e vergonha), a culpa é a mais hipócrita.
(não desista, o poema está abaixo da legenda da pintura)
Ou adoramos sentir culpa, ou adoramos jogar a culpa nos outros. Mas culpa é coisa de imaturos. Responsabilidade, esta sim, é para maduros. Desse modo, traços de maturidade começam a ser cultivados na infância. Por isso, regue direitinho, caso contrário teremos uma plantação de irresponsáveis que nunca assumem nada, mas adoram apontar o dedo da culpa. Assim, este poema, Em chamas, é a busca do equilíbrio entre espírito (razão) e coração. E eu quero que minha arte envolva. Porque ela vem do meu coração e do meu espírito (razão). Então, é isso:
“Queremos mais do que uma mera fotografia da natureza. Porque não queremos pintar quadros bonitos que sejam pendurados nas paredes dos salões. Enfim, queremos criar, ou pelo menos estabelecer as bases de uma arte que dê algo à humanidade. Uma arte que prenda e envolva. Uma arte criada do coração mais íntimo de alguém. “
Edvard Munch
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