cruel
são retratos da cidade
imagens dessa maldade nua
(nu, eu)
esparramada em retalhos civis
a maldade varre o chão de estrelas
agonia que brota em todo grão
desta cidade
(um pedaço pulsa em meu coração)
em cada ralo entupido
e perto de um público infarto
tudo por mais um dia
sorridentes canalhas
e nós, veias bloqueadas
curtindo em solidão
f. de amorim s.
28 de fevereiro, 11:28, 2007
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