cotidiano
ele estica o braço. dois, três, quatro segundos. o ônibus o vê. e para.
instantes depois, chega o vendaval. ele levanta a ruga na testa, sua marca registrada.
“o ônibus estava muito rápido. ótimo. quero chegar cedo”. ele entra, passa o cartão. e antes de se sentar, quase cai, tamanha a arrancada. o motorista desconhece a existência de outras marchas no ônibus. só existe a primeira e a quarta.
o corredor de ônibus parece o hiperespaço…
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