Advérbio é um poema. Ele usa de advérbios, claro, para construir o discurso, no caso, de um poema de amor. Você gostaria de dar uma aula ou ter uma aula de português com esse poema? Pode usar. Mas dê os créditos, por favor. Além disso, advérbio não é a única coisa que tem neste meu poema. Há figuras de linguagem com as quais você pode trabalhar em aula, há palavras substantivadas. E você ainda pode relembrar o poema de Vinicius de Moraes (que me inspirou, claro, a fazer este “advérbio”), Poética. Adoro o verso dele que diz”meu tempo é quando“. Enfim, leiam o meu “advérbio”, usem. Espero que gostem. Ah, leiam em voz alta. Tem gostosas aliterações boas de ouvir. Agora chega de enrolação e vamos ler o poema abaixo… (não deixe de ver informações sobre a pintura que ilustra meu poema, além da história da artista que a criou)
“Eu creio que jamais tenha havido um homem que tratasse uma mulher de igual pra igual, e isso é tudo o que eu teria pedido, pois eu sei que o valho.” (Berthe Morisot)
Berthe Morisot produziu cerca de 800 pinturas. Apesar de ter sido uma artista de trabalho admirável, o machismo da época inscreveu em seu atestado de óbito: “sem ocupação” e, ainda, em seu jazigo, teve a inscrição “Berthe Morisot viúva de Eugène Manet”. Nunca deixou de pintar, ao contrário de sua irmã, também talentosa, Edma, que abandonou a pintura depois que se casou em 1869. Enfim, naquela sociedade dominada pelo sexo masculino, era muito difícil para as mulheres acharem um equilíbrio entre a vontade de aprender, a segurança em si próprias como artistas e a manutenção do matrimônio. (retirado do site arte e artistas)
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