a vida em V: um poema
A vida em V: um poema tem um pouco de tudo o que gosto aí: de aliterações, de sinestesias. mas também gosto de trocadilhos e palavras diferentes. além disso, adorei, especialmente, usar como ilustração esse quadro de botero. linda pintura! então, como sempre digo, leiam meu poema em voz alta, sintam a sonoridade, depois sintam a paixão que tenho pelas palavras e seus múltiplos significados. por fim, espero que gostem!
Antes o vocabulário –
Chacrinha: no poema significa confusão. Já VALVA é estrutura anatômica que permite o escoamento de um líquido em um único sentido. Por fim, VÁLVULA é uma pequena valva
estou vivo
e minha vida é vitória minha particular
estou estando e sou sendo
enviando meus matizes
e minhas matrizes
à celebração desse meu jeito de ser
estou grito
e sou grito sendo sussurro
e suspiro no choro de pixinguinha
tudo é velho e vivo e vinho
estou vendo o novo que chacrinha
dentro do meu globo ocular
um ovo de filosofia mística
a ciência mágica do impossível
estou vivo
e minha vida é vivência sua e pública
impublicável poesia prática
estou apaixonado de novo
outra vez uma explosão biatômica
um pulsar galático
um pulsar do corpo
de carne crua e celeste
minha vitória é sobre mim
e o tempo e a dor de superar a si mesmo
nua
galáxia nua
sistema chuvoso
e puro
sou vivo e meio bobo
às vezes estou estúpido inteiro
mas a vida
é uma válvula
uma vulva
e uma uva:
é caminho
reprodutora
é doce
19 de março de 2007, 02:37
quer saber mais do que faço neste site, além de poesia, crônicas, contos, jornalismo e artigos e …?
Além desse poema A vida em V: um poema, você pode encontrar meus contos no livro Os suicidas e outras histórias <= clique no link e compre a versão digital. mas tenho outras coisas, como cursos de autoconhecimento, comunicação, oratória, redação (curso exclusivo). mas vou falar dos três primeiros aqui (e muito mais do primeiro curso):
então vamos lá – meu cursos são basicamente análise e interpretação de discursos, tanto em oratória, quanto em comunicação quanto em autoconhecimento. Porque isso está ligado nos três cursos. Além disso, eu uso literatura, filosofia e cinema para analisar a cultura digital atual. Assim, vou desconstruindo conceitos, os reformulo e mostro que nada é o que parecer ser e que nós menos ainda. Enfim, essa é a base.
como assim?
Quanto ao que cada aluno vai aprender depende do conhecimento dele. Ou seja: eu simplesmente parto de onde ele está. Por isso, no dia da aula experimental, farei duas coisas. Mostrarei, então, onde pretendo chegar e como farei isso. A segunda coisa será fazer um diagnóstico do quanto o aluno sabe de cada curso. Além disso, farei perguntas simples, como, por exemplo, como ele define o que é beleza. Espero a explicação e, então, eu já desenho o perfil cultural do aluno.
Desse modo, as aulas, os textos e a complexidade das aulas vão de acordo com o nível dele. O tempo do curso depende da disponibilidade do aluno, mas eu vou pedir no mínimo 3 horas de estudo semanais (cada aula online por uma hora e meia). Então, eu não faço milagres, não vendo milagres, não acredito em milagres, por isso, na aula experimental digo que o curso pode levar meses (cada aula, um tópico mais ou menos). E os tópicos (do curso de autoconhecimento) são… peraí… clique aqui que eu mostro a grade de autoconhecimento. Enfim, qualquer coisa, é só falar comigo pelos meus canais.
é isso. abraços.
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